Segundo
a psicologia o indivíduo que pensa mais do que age é considerado introvertido.
E o indivíduo que para ele o pensamento não tem vitalidade e é irreal, é
considerado extrovertido, que são os executivos, os homens do mundo, os que
proporcionam as inovações e os planos para o futuro.
O
introvertido é frio, insociável, triste e calado. Vive de teorias e sempre
preocupado com o futuro, enquanto os seres extrovertidos vivem o presente.
Em
cada um de nós existe um ou outro e, em alguns casos, existem os dois. É o meu
caso.
O
introvertido preocupa-se mais com os problemas e soluções que nunca se
apresentam para os extrovertidos. São sonhadores e inventores e vivem no mundo
da fantasia.
O lado
bom de ser introvertido é que, na maioria das vezes, se pensa melhor antes de
tomar uma decisão difícil e não tenta resolver seus conflitos com a emoção ou
ação imediata. O fato de se pensar antes de agir diminui os conflitos e torna
as situações mais tensas, um pouco mais inofensivas e calmas. Por exemplo:
quando duas pessoas começam a discutir com mais nervosismo, a pessoa que
raciocina mais pode evitar palavras ofensivas capazes de causar danos
irreparáveis.
O lado
ruim é que se isola e não se sente capaz de realizar e fazer as coisas que
pensa por não ter a coragem de se mostrar ao mundo e vencer o medo. Não adianta
muito pensamento com pouca ação. Deveria buscar o equilíbrio. É o que tento
fazer.
Já o
extrovertido usa mais a ação do que o pensamento. Simplesmente vai lá e faz.
Ele corre atrás de enfrentar os seus conflitos imediatamente e nunca deixa para
amanhã o que se pode fazer agora. Vive no presente.
Extrovertidos
e introvertidos devem se estudar cuidadosamente para absorver o que tem de
melhor e para fazerem algo por eles mesmos e pelo planeta em que vivem. O
extrovertido terá um pouco de dificuldade por que não usa muito o pensamento e
o introvertido terá de compreender que o homem não pode viver apenas de
pensamentos. A palavra chave é EQUILÍBRIO. Um deve aprender a usar um pouco do
pensamento e o outro deve socializar o seu "EU". Assim, poderão ser
mais felizes, poderão ter mais facilidades para se adaptarem ao meio em que
vivem e poderão tirar melhor proveito das qualidades positivas que são
inerentes à sua personalidade.
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