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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

VONTADES E DESEJOS

Todo ser vivo deste planeta deveria buscar, antes de qualquer coisa, a conquista de si mesmo. A maioria das pessoas vive presa ao instinto, sujeita a reações infantis, à tendências infantis não corrigidas e, por causa disso, acabam desenvolvendo tendência para impaciência, irritação, tensão emocional, medo e conflitos mentais. Acreditam que a sua felicidade consiste na posse de bens materiais, fama, dinheiro etc..
Um homem só atinge a verdadeira felicidade quando se dispõe a servir aos demais  e quando esquece de si mesmo para pensar no seu semelhante. Quando toma consciência da própria força e se dispõe a levantar alguém que tombou e quando ajuda a carregar fardos que se tornaram pesados demais, passa a se interessar pelos que se perderam e pelos que ainda não se encontraram. Aí sim ele começa a encontrar o verdadeiro caminho. Ele começa a encontrar o caminho do EU e a consciência de si mesmo.
No seu egoísmo, o homem não compreende como está ligado aos outros homens. Dá pouquíssima atenção à pessoa dos outros. Acha que é o rei da cocada preta e atribui um enorme valor a si próprio, à sua capacidade e ao seu trabalho, mas quando precisa de algo que não sabe ou não pode fazer, que não tem capacidade para buscar e conseguir, que não aprendeu, que o seu dinheiro não pode comprar, etc, aí então percebe que está desamparado e sozinho, apesar de toda a sua capacidade, apesar de toda a sua instrução e de sua importância e apesar de toda sua fortuna. Então, ele compreende que o seu trabalho depende, também, dos demais e de sua ligação com as outras pessoas.
Através de um pouco de esforço, conseguimos modificar alguns hábitos de pensamento e de vida. Conseguimos aprender a sermos fortes, lutadores, corajosos, confiantes e otimistas. É preciso confiarmos mais em nós mesmos e acreditarmos mais no bem que as outras pessoas podem nos fazer e deixarmos um pouco de lado esta desconfiança que estamos desenvolvendo para com tudo e com todos. Pararmos de colocar a culpa dos nossos fracassos e problemas nos outros. Tipo: se executa um trabalho que no final está mal feito, a culpa é dos instrumentos; se a salada não está boa, a culpa é do azeite; se os negócios vão mal, a culpa é do governo; num choque entre automóveis, a culpa sempre é do outro; e por aí vai. Nunca nos achamos responsáveis pelos nossos erros e acertos. 
É hora de tomarmos as rédeas de nossas vidas e assumirmos nosso papel aqui neste planeta.
Muitas vezes a pessoa ao fracassar, invés de examinar até que ponto ela foi a responsável por este fracasso, tem por hábito dizer que foi falta de sorte ou que a incompreensão das outras pessoas a atrapalhou. Se visse a verdade e compreendesse que fracassou por sua própria culpa, se prepararia para não fracassar novamente. Mas não, prefere atribuir aos outros a culpa dos seus deslizes e por isto, continua cometendo os mesmos erros por não corrigir a sua própria falta de preparo para as diversas situações da vida.
Uma pessoa só sente o desejo que a induz a lutar depois que define bem o caminho a seguir, portanto, é indispensável saber aonde se quer chegar. 
Quase todas as pessoas possuem vontades e desejos, mas poucas são as que se propõe a chegar ao objetivo dos seus sonhos. Se possuir vontade forte, controle emocional, perseverança, persistência e coragem, triunfará.