Todo ser vivo
deste planeta deveria buscar, antes de qualquer coisa, a conquista de si mesmo.
A maioria das pessoas vive presa ao instinto, sujeita a reações infantis, à
tendências infantis não corrigidas e, por causa disso, acabam desenvolvendo
tendência para impaciência, irritação, tensão emocional, medo e conflitos
mentais. Acreditam que a sua felicidade consiste na posse de bens materiais,
fama, dinheiro etc..
Um homem só
atinge a verdadeira felicidade quando se dispõe a servir aos demais e
quando esquece de si mesmo para pensar no seu semelhante. Quando toma
consciência da própria força e se dispõe a levantar alguém que tombou e quando
ajuda a carregar fardos que se tornaram pesados demais, passa a se interessar
pelos que se perderam e pelos que ainda não se encontraram. Aí sim ele
começa a encontrar o verdadeiro caminho. Ele começa a encontrar o caminho do EU
e a consciência de si mesmo.
No seu egoísmo,
o homem não compreende como está ligado aos outros homens. Dá pouquíssima
atenção à pessoa dos outros. Acha que é o rei da cocada preta e atribui um
enorme valor a si próprio, à sua capacidade e ao seu trabalho, mas quando
precisa de algo que não sabe ou não pode fazer, que não tem capacidade para
buscar e conseguir, que não aprendeu, que o seu dinheiro não pode comprar, etc,
aí então percebe que está desamparado e sozinho, apesar de toda a sua
capacidade, apesar de toda a sua instrução e de sua importância e apesar de
toda sua fortuna. Então, ele compreende que o seu trabalho depende, também, dos
demais e de sua ligação com as outras pessoas.
Através de um
pouco de esforço, conseguimos modificar alguns hábitos de pensamento e de vida.
Conseguimos aprender a sermos fortes, lutadores, corajosos, confiantes e
otimistas. É preciso confiarmos mais em nós mesmos e acreditarmos mais no bem
que as outras pessoas podem nos fazer e deixarmos um pouco de lado esta
desconfiança que estamos desenvolvendo para com tudo e com todos. Pararmos de
colocar a culpa dos nossos fracassos e problemas nos outros. Tipo: se executa
um trabalho que no final está mal feito, a culpa é dos instrumentos; se a
salada não está boa, a culpa é do azeite; se os negócios vão mal, a culpa é do
governo; num choque entre automóveis, a culpa sempre é do outro; e por aí vai.
Nunca nos achamos responsáveis pelos nossos erros e acertos.
É hora de
tomarmos as rédeas de nossas vidas e assumirmos nosso papel aqui neste planeta.
Muitas vezes a
pessoa ao fracassar, invés de examinar até que ponto ela foi a responsável por
este fracasso, tem por hábito dizer que foi falta de sorte ou que a
incompreensão das outras pessoas a atrapalhou. Se visse a verdade e
compreendesse que fracassou por sua própria culpa, se prepararia para não
fracassar novamente. Mas não, prefere atribuir aos outros a culpa dos seus
deslizes e por isto, continua cometendo os mesmos erros por não corrigir a sua
própria falta de preparo para as diversas situações da vida.
Uma pessoa só
sente o desejo que a induz a lutar depois que define bem o caminho a seguir,
portanto, é indispensável saber aonde se quer chegar.
Quase todas as
pessoas possuem vontades e desejos, mas poucas são as que se propõe a chegar ao
objetivo dos seus sonhos. Se possuir vontade forte, controle emocional,
perseverança, persistência e coragem, triunfará.