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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

FAZER O BEM

Segundo o princípio da Ética, o bem é a finalidade de todas as atividades humanas. Nobreza de caráter, justiça nas decisões, respeito nos relacionamentos amorosos, de amizade e profissionais, honestidade, equilíbrio, bondade, todas estas facetas podem ser resumidas em uma apenas: fazer o bem. O bem é a finalidade da Ética. Mas como as atividades humanas são muito variadas, há diversas formas e maneiras que o bem assume no extenso mundo de ações em que todos estamos envolvidos.
Se uma pessoa diz que fulano é um bom pedreiro, podemos medir a qualidade dos seus serviços examinando a qualidade das casas que ele constrói; se é um bom escultor, podemos analisar a beleza das suas obras de arte para averiguarmos as suas qualidades; se é um bom professor, poderemos pesquisar sobre o conhecimento adquirido por seus alunos, etc., portanto, o bem se reflete nos produtos e nos resultados obtidos nas diferentes atividades.
Porém, existem outros casos onde não é possível dizer se algo é bom ou não, a partir de um teste objetivo. Como avaliar, por exemplo, o desempenho de um Filósofo ou de um cientista, e se é bom o resultado de seus esforços? A única maneira de podermos dizer se é bom ou não é através da verdade. Se o trabalho de seus esforços for verdadeiro e se os conhecimentos obtidos sobre as coisas estudadas por eles correspondem à verdade, quando a ciência produz esclarecimentos sobre o mundo, por exemplo, estas atividades são consideradas boas, pois, qualquer conhecimento só pode ser verdadeiro se pode ser compartilhado e verificado socialmente. Portanto, o bem está relacionado com as atividades humanas que produzem coisas e com as tarefas objetivas que geram conhecimento.
Já na vida em sociedade é um pouco mais complicado de se definir o que é bom. No relacionamento entre pessoas e no nosso comportamento diante dos outros, é um pouco mais difícil de reconhecer o bem. O bem é a própria finalidade desejada. Toda vez que fazemos alguma coisa, visamos o nosso próprio bem. Também, fazemos “coisas boas” para as pessoas por quem temos afeto, por nossos amigos e por nossa família. Agimos sempre julgando o que é bom para nós, segundo nossa consciência e vontade.
No entanto, existem coisas que podem ser boas para nós, mas podem não ser boas para outros. É fácil constatar isto quando percebemos que existe sofrimento no mundo e que nós mesmos sofremos por ações inadequadas de outras pessoas. Muitas vezes agimos por impulso e fazemos mal a alguém ou a nós mesmos. Também, julgamos que uma ação é boa porque ela é um costume entre pessoas de nossa comunidade ou de nossa família.
Como entender o que é verdadeiramente bom?
Não existe modelo pronto de como viver bem e de como ser feliz. Cada pessoa é única. Tem crenças, costumes, opiniões particulares e tem um modo de vida próprio. Naturalmente, esses elementos são compartilhados por outras pessoas mais próximas, por sua família, pelas pessoas do seu bairro, de sua cidade, de sua classe social e das comunidades de que faz parte (escola, empresa, igreja, clube). Cada um tem o seu jeito próprio de ser.
    O certo é que se você respeitar as diferenças dos seus semelhantes, procurar dentro de si as respostas para os seus problemas sem culpar os outros por seus fracassos, e olhar mais para as qualidades e não para os defeitos dos outros, estará fazendo o bem para você mesmo, para a sociedade em que vive e para o universo.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

INTROVERTIDO X EXTROVERTIDO

Segundo a psicologia o indivíduo que pensa mais do que age é considerado introvertido. E o indivíduo que para ele o pensamento não tem vitalidade e é irreal, é considerado extrovertido, que são os executivos, os homens do mundo, os que proporcionam as inovações e os planos para o futuro.
O introvertido é frio, insociável, triste e calado. Vive de teorias e sempre preocupado com o futuro, enquanto os seres extrovertidos vivem o presente.
Em cada um de nós existe um ou outro e, em alguns casos, existem os dois. É o meu caso.
O introvertido preocupa-se mais com os problemas e soluções que nunca se apresentam para os extrovertidos. São sonhadores e inventores e vivem no mundo da fantasia.
O lado bom de ser introvertido é que, na maioria das vezes, se pensa melhor antes de tomar uma decisão difícil e não tenta resolver seus conflitos com a emoção ou ação imediata. O fato de se pensar antes de agir diminui os conflitos e torna as situações mais tensas, um pouco mais inofensivas e calmas. Por exemplo: quando duas pessoas começam a discutir com mais nervosismo, a pessoa que raciocina mais pode evitar palavras ofensivas capazes de causar danos irreparáveis.
O lado ruim é que se isola e não se sente capaz de realizar e fazer as coisas que pensa por não ter a coragem de se mostrar ao mundo e vencer o medo. Não adianta muito pensamento com pouca ação. Deveria buscar o equilíbrio. É o que tento fazer.
Já o extrovertido usa mais a ação do que o pensamento. Simplesmente vai lá e faz. Ele corre atrás de enfrentar os seus conflitos imediatamente e nunca deixa para amanhã o que se pode fazer agora. Vive no presente.

Extrovertidos e introvertidos devem se estudar cuidadosamente para absorver o que tem de melhor e para fazerem algo por eles mesmos e pelo planeta em que vivem. O extrovertido terá um pouco de dificuldade por que não usa muito o pensamento e o introvertido terá de compreender que o homem não pode viver apenas de pensamentos. A palavra chave é EQUILÍBRIO. Um deve aprender a usar um pouco do pensamento e o outro deve socializar o seu "EU". Assim, poderão ser mais felizes, poderão ter mais facilidades para se adaptarem ao meio em que vivem e poderão tirar melhor proveito das qualidades positivas que são inerentes à sua personalidade.